Dia de Carnaval. Terça-feira como sempre. Sol para variar. O sovina do Estado roubou o feriado que nunca foi. Ainda assim há milhares de cus e maminhas a sambar por todo o país. Cus com buracos e mamas até ao umbigo. Mas o que interessa é a diversão. Os velhotes levam as próteses ao limite nos bailes da aldeia. Finalmente os homens concretizam o seu fetiche de vestir de mulher. É a única altura do ano em que não faz mal. Os putos tocam às campainhas e atiram ovos aos carros. Eu também já fui parvinha como eles. Dói me a virilha e as costas. Fico em casa. Já ouvi os patinhos 367 vezes. Fizemos bolachas de animais. Vou levar 2 anos a tirar farinha dos armários e chão. Foi assim a terça-feira gorda.