Aqui há dias uma amiga perguntou-me se eu pensava muitas vezes a razão pela qual tinha escolhido ter filhos. Não lhe respondi mas fiquei a matutar no assunto.
Sim, penso. Principalmente naqueles dias em que a exaustão toma conta de nós. Aqueles dias longos em que não conseguimos ouvir mais um berro, em que não resta uma pontinha de paciência para mudar mais uma fralda. Aqueles dias em que um faz birra porque a peça do Lego não encaixa e o outro choramiga com dores nas gengivas, fruto dos primeiros dentes a romper. Dias em que temos toneladas de coisas para fazer e eles exigem a nossa atenção a tempo inteiro. Nesses dias zango-me comigo própria sobre a estúpida decisão de ter tido filhos. Dois filhos de seguida exige muito de nós.
Eramos felizes os dois, independentes e sem horários porque raio optamos por receber mais duas pessoas no nosso mundo. Porquê? Pergunto-me tantas vezes que até me sinto mal.
Creio que eu e a minha amiga N. não estamos sozinhas, muitas de nós certamente já nos questionamos sobre o porquê de tudo isto. Para quê tanto sacrifício? Porque damos tanto de nós? Com que objetivo?
Entretanto olhamos para eles com um enorme sentimento de culpa, por vezes choramos e temos a resposta às nossas dúvidas existenciais. Acima tudo, estes piquenos são o nosso mundo e por eles somos capazes de tudo mas há momentos em que a exaustão fala por nós. O amor é assim. Nós mães somos seres mesmo estranhos!
Eramos felizes os dois, independentes e sem horários porque raio optamos por receber mais duas pessoas no nosso mundo. Porquê? Pergunto-me tantas vezes que até me sinto mal.
Creio que eu e a minha amiga N. não estamos sozinhas, muitas de nós certamente já nos questionamos sobre o porquê de tudo isto. Para quê tanto sacrifício? Porque damos tanto de nós? Com que objetivo?
Entretanto olhamos para eles com um enorme sentimento de culpa, por vezes choramos e temos a resposta às nossas dúvidas existenciais. Acima tudo, estes piquenos são o nosso mundo e por eles somos capazes de tudo mas há momentos em que a exaustão fala por nós. O amor é assim. Nós mães somos seres mesmo estranhos!
Não te sintas mal querida N. estou contigo.