Desde que o meu marido conheceu o “Osman”, um jovem vendedor ambulante de girafas de pau e óculos da Ray Berry, que não se cala com uma hipotética viagem de carro até ao Senegal, qual Carlos Sousa no Lisboa-Dakar?. O plano é comprar um veículo diesel suficientemente usado para ninguém o querer, fazer as malas e rasgar o asfalto até ao destino. Chegado ao Senegal, vende o charuto, mete-se no avião e regressa a casa certamente com as nádegas mais doridas do que se tivesse feito spinning durante 1 ano. Diz ele prever uma experiência brutal.
Face ao meu pouco entusiasmo pergunta-me em modo sério:
(o doido) – Mas tu não alinhas em ir de carro ao Senegal?
(a cética) – Eu??? estás maluco? odeio andar de carro e para ver areia vou às dunas do Meco!
(o doido) – Mas deve ser uma experiência muita louca…
(a cética) – Ya deve ser, transpirar que nem uns porcos no meio do deserto e comer areia
(o doido) – Então vou eu…
(a cética) – Então vai, quero lá saber…
(o doido) – Pois vou
(a cética) – Então vai
(o doido) – Pois vou….
(e assim sucessivamente)