A frase não é minha mas nos últimos tempos ouvi-a de 3 amigas diferentes e isso deu-me que pensar.
Todos os relacionamentos passam por fases boas, fases em que a coisa não aquece nem arrefece e fases em que apetece jogar um jarrão à cabeça do marido simplesmente porque ele existe.
A verdade é que os relacionamentos têm muito que se lhe diga e por mais que achemos que o namorado da outra é melhor porque cozinha enquanto faz o pino, essa amiga vai sempre achar defeitos no seu homem e assim sucessivamente. Não há o par perfeito e príncipes montados em cavalos brancos só mesmo nas histórias da Disney.
Porém nós também não somos as princesas do conto. As mulheres são muito chatas, ciumentas, exigentes, queremos que eles sejam perfeitos quando somos para lá de imperfeitas e apesar de sabermos nunca o assumimos.
Porém nós também não somos as princesas do conto. As mulheres são muito chatas, ciumentas, exigentes, queremos que eles sejam perfeitos quando somos para lá de imperfeitas e apesar de sabermos nunca o assumimos.
Fase Butterfly
Nas fases boas é tudo muito meloso, andamos de mão dada não vá o gajo fugir, beijinhos a cada minuto, é mor para cá mor para lá, pina-se todos os dias de qualquer maneira e feitio e sentem-se borboletas no estômago. É a fase mais cutxi cutxi e olhamos para aquela pessoa como que se fosse o último Ferrero Rocher da temporada.
Com o tempo a coisa arrefece e percebemos que até nem ligamos a doces. O coração acalma e começam a chegar os defeitos
Fase Tá Morno
A maioria dos casais passa uma vida inteira com uma relação tépida, aquilo nem aquece nem arrefece. Amamos a pessoa mas já não é a puta da loucura como no início. Pina-se ocasionalmente e tipo frango de churrasco, já lá vai o tempo das javardices e cenas maradas.
Caminhamos lado a lado, reina a tranquilidade e lá vamos mantendo a relação ideal sem grandes aventuras.
Fase Levas com um pote
Nesta fase claramente estamos acomodados à nossa vidinha de merda. Não conseguimos concordar em nada, ele prefere bife wellington e tu gambas à la guilho, tu adoras estar com a família e ele delira com noites entre amigos, tu adoras dançar Kizomba e ele é mais rancho folclórico. Para além disso ele retem -3% daquilo que dizemos e deixa a tampa da sanita levantada, em suma é um cafajeste e nós continuamos a partilhar a vida com aquela pessoa que já não nos preenche.
Discutimos a toda a hora mas por puro comodismo, medo de arriscar, entre mil outras razões não temos coragem para procurar uma vida melhor.
Nesta fase claramente estamos acomodados à nossa vidinha de merda. Não conseguimos concordar em nada, ele prefere bife wellington e tu gambas à la guilho, tu adoras estar com a família e ele delira com noites entre amigos, tu adoras dançar Kizomba e ele é mais rancho folclórico. Para além disso ele retem -3% daquilo que dizemos e deixa a tampa da sanita levantada, em suma é um cafajeste e nós continuamos a partilhar a vida com aquela pessoa que já não nos preenche.
Discutimos a toda a hora mas por puro comodismo, medo de arriscar, entre mil outras razões não temos coragem para procurar uma vida melhor.
É assim que analiso as relações de acordo com a minha experiência e com o que observo das pessoas que me são queridas. Não há pessoas perfeitas e viver a dois é o maior desafio a que nos submetemos ao longo da vida. Quando chegam os filhos sobe o grau de dificuldade e não me venham com tretas que os filhos aproximam os casais porque isso é mentira.
Não há poções mágicas que resolvam os problemas a dois, só o diálogo e um copo de tinto conseguem ajudar.
Subscrevo!!
só nos contos de fadas é que não é assim
Perfeita teoria 😉
Perfeita teoria 😉